segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sustentabilizando ...

O termo política é derivado do grego antigo politeía, que indicava todos os procedimentos relativos à polis, ou cidade-estado, cuja extensão poderia significar sociedade, comunidade e coletividade. A vida em uma comunidade não é simples e para que ela seja harmoniosa é necessária a criação dessas políticas que servirão como molde ou arestas que definirão a maneira sadia de convívio e relacionamento entre as parte civil e governamental. Utilizando essa idéia e a definição acima proposta, espera-se discutir nesse texto o desafio da implantação e adequação de uma política ambiental à realidade brasileira.
A influência e a pressão por parte das grandes organizações privadas e até mesmo públicas na hora da definição das diretrizes que o país deve tomar quanto a sua política ambiental é clara, por essa razão, boa parte da fatia do que se possui hoje referente ao tema é detida e regida pelos interesses desses grupos.
Então o que fazer para que o Brasil possua uma política ambiental coerente? Como fazer com que o povo se interesse cada vez mais pela questão ambiental e a sustentabilidade de sua nação? Como garantir que a educação ambiental já inserida no ensino de base do país possa ser realmente aprendida? Essas são perguntas muito simples de fazer cujas repostas são de uma complexidade sem igual. Infelizmente, não serão somente leis bens escritas, decretos, resoluções e órgãos fiscalizadores que farão com que o Brasil consiga inserir em sua sociedade os termos em questão. Essa afirmação se comprova uma vez que analisado o perfil da população nacional frente ao diagrama de Maslow. A maioria das pessoas se encontra sem o completo atendimento das necessidades fisiológicas (respiração, comida, água, sexo, sono, etc) e segurança (do corpo, do emprego, dos recursos, da família, da saúde e da propriedade) o que correspondem apenas aos dois primeiros níveis de um total de cinco, o que agrava, ou melhor, cria resistência e incompatibilidade das medidas e propostas do Estado ausente.
Frente a essa realidade, cada vez mais organizações privadas e/ou sem fins lucrativos participam com veemência em ações sócias e em prol do meio ambiente como uma estratégia de mercado, e mais do que isso, em busca da sustentabilidade e perpetuação de suas atividades. Medidas com essas que atuam na estrutura de base do país com uma visão de longo prazo e com uma proposta de mudança e quebra de paradigmas são necessárias e imprescindíveis para que o Brasil consiga implementar em sua estrutura governamental um política ambiental coerente e precisa.

Um comentário:

Unknown disse...

muito bom! ta precisando de divulgação isso aqui hein??
beijos