domingo, 8 de fevereiro de 2009

Caranguejeiro

É domingo pé de cachimbo. 10:30 as necessidades do corpo me faz acordar. Penso duas ou três vezes antes de abrir os olhos, mas a luz é como o pensamento e transpassa todos os obstáculos que sujeitosamente colocamos. O novo dia começa com o presente gosto da noite passada. Dá-lhe pasta de dente e cerdas. Banho! O ouvido ainda alterado. Pouco a pouco a casa começa a tomar vida e como praxe o follow up matutino. Piadas, apelidos e risadas, muitas risadas, risadas de aprovação, risadas de nervosismo, risadas de cegos que somos, risadas que relevam e risadas que escondem. O sol aparece e o buraco no estômago aumenta a cada minuto, carne de sol, arroz de cuxá ou caranguejo. O carro fica em um restaurante e o almoço é em outro. Demos sorte economizando R$2,00 que irão para a caixinha do carnaval. São Luís continua com as surpresas e o chama maré ficará para mais tarde. Pela primeira vez depois de voltar de casa me sinto caranguejeiro, arranco as patas com as mãos, esmago contra na mesa, sugo a carne e quando ela aparece sinto o gosto da vitória.

2 comentários:

Anônimo disse...

Por que gosto da noite passada? E por que escovar tanto o dente com tanta pasta... beijou alguma boca estragada??????

Juliana CBF disse...

Não era tu que não gostava de carangueijo?
Eita João, sempre, SEMPRE, transitório!
Saudações!